(cOsAsDiveRTIdAs:220199) : VÍDEO - Hey Govind Hey Gopal - Jai Shri Krishna

Estou repassando-lhes o link desta música dedicada

a Krishna/Gopala.

Jandir

PARA VER O VÍDEO CLIQUE NO LINK ABAIXO:

http://youtu.be/DXibqupia4E

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BHAKTI YOGA – O Caminho do Amor a Deus.

Swami Vivekananda

(Inspired Talks)

"Na verdade é um mau dia aquele em que não falamos do Senhor, não o dia de tormenta".

Somente o amor pelo Senhor Supremo é verdadeiramente bhakti (devoção a Deus). O amor por qualquer outro ser, por mais grandioso que seja, não é bhakti. O Senhor Supremo aqui significa Isvara, cujo conceito transcende o que no ocidente é chamado por Deus pessoal. 'Aquele de quem este universo procede, em quem descansa e a quem retorna é Isvara - Eterno, Puro,  Todo-misericordioso, Sempre Livre, Onisciente - o Mestre de todos os mestres, o Senhor que por sua própria natureza é amor inexpressável'.

Deus não foi criado pela imaginação do homem, mas ele só pode vê-Lo à luz de sua própria capacidade; o homem atribui a Deus o melhor de tudo que conhece. Cada atributo é a totalidade de Deus. O conceito de que uma só qualidade representa o Todo, é a explicação metafísica de Deus pessoal. Isvara não tem forma, mas, ao mesmo tempo possui todas as formas. Carece de qualidades, no entanto, tem todas as qualidades. Como seres humanos vemos, necessariamente, a trindade da existência: Deus, homem e natureza. Isto é próprio da natureza humana.

Mas, para o bhakta (devoto), todas essas distinções filosóficas são inúteis. Ele não se envolve nessas discussões, não raciocina, apenas sente, percebe. Quer unicamente deleitar-se no puro amor de Deus; muitos bhaktas acreditaram que isto é mais do que desejar a liberação, disseram: 'Eu não quero ser açúcar, prefiro apreciar o açúcar. Quero amar e desfrutar do Bem- Amado'.

Em bhakti-yoga o essencial é querer Deus sincera e intensamente. Queremos tudo, menos Deus, porque nossos desejos comuns são satisfeitos com o que existe no mundo externo. Enquanto nossas necessidades estiverem circunscritas aos limites do universo físico, não sentiremos nenhuma necessidade de Deus. Só quando recebermos rudes golpes em nossas vidas e estivermos em profunda decepção com tudo, é que sentiremos a necessidade de algo mais elevado, então buscaremos Deus.

Bhakti não é destrutiva. Ensina que todas as nossas faculdades podem tornar-se meios para alcançar a salvação. Devemos nos voltar inteiramente para Deus e conceder-Lhe o nosso amor, que geralmente é desperdiçado nos fugazes objetos dos sentidos.

Bhakti difere da ideia ocidental de religião, pois não admite a existência do medo e nem de um Ser a quem se deve propiciar ou aplacar. Existem até bhaktas (devotos) que adoram Deus como a seu próprio filho, para não guardar nenhum sentimento de medo ou de veneração. Não pode haver medo no verdadeiro amor; enquanto houver medo, mesmo que seja um pouco, bhakti não pode nem sequer começar. Em bhakti tampouco cabe o mendigar ou comerciar com Deus. A ideia de pedir algo a Deus, para o bhakta, é sacrilégio, pois jamais pedirá por riqueza, saúde e nem mesmo para ir ao céu.

Quem deseja amar Deus, ser um bhakta, deve fazer um pacote com todos esses desejos, deixá-los do lado de fora da porta e depois entrar. Quem deseja entrar no reino da luz deve fazer um pacote com todo o mercantilismo religioso e atirá-lo na rua antes de passar pelos portais. Isto não quer dizer que você não receba o que pede. Você pode conseguir tudo, porém de forma inferior, vulgar - própria de uma religião de mendigos.

'Ignorante, na verdade, é aquele que vivendo às margens do Rio Ganges cava um pequeno poço para conseguir água. Ignorante, na verdade, é o homem que, ao encontrar uma mina de diamantes, continua buscando bijuterias'."

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